Na primeira semana de aula, os professores Fabian e Pellanda avisaram que nós, alunos da Famecos, teriamos que fazer um jornal. Mais do que aprimorar nossa capacidade de comunicar, fomos incumbidos de exercer a função de um faz-tudo. Apurar, redigir e editar. Quando prestei vestibular para o curso de jornalismo, não tinha ideia do quão difícil seria atingir meu objetivo, que é trabalhar na televisão, como apresentadora ou âncora de um programa. Entrei aqui e vi que até chegar la, um longo caminho teria q ser percorrido. Ninguém entra assim tão fácil na tv. Até entra, se tiver sido modelo ou participado de realitys shows. Mas essas não são jornalistas. Desaparecem tão rápido quanto aparecem. Não são reconhecidas pelo talento e inteligência, mas sim pela beleza e simpatia. Passados dois meses, já ouvi inúmeras vezes os professores nos falando: "Vocês podem até odiar política, mas se aparecer uma oportunidade nessa seção vocês não vão poder recusar. E quando colocarem a mão na massa, pode ser - tem muita chance - que acabem gostando." ou "Vocês não vão fazer SÓ jornal, ou SÓ radio ou SÓ internet. Um bom jornalista tem que saber fazer tudo." Todas essas frases ficaram na minha cabeça e as vezes fico muito tempo pensando sobre isso. Gosto bastante de escrever, trabalhar no rádio seria bem interessante também. Mas mesmo assim, não sei se estou no curso certo.
EDITADO: esse texto é de duas semanas atrás. As coisas estão mudando rapidamente.Exemplos: em duas semanas, ja estou lendo quase todo o jornal (ainda falta economia e política, mas calma né, pra quem não lia nada... aos poucos a gente chega lá), me viciei na coluna e no blog do paulo santana, entro no clicrbs várias vezes por dia e estou olhando o jornal nacional sempre. Um bom começo né?
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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