terça-feira, 28 de abril de 2009

O jornal vai desaparecer?

A resposta converge para dois pólos opostos. Um pólo acredita com veemência que o jornal se manterá vivo, apenas mudará de suporte. A disposição das matérias, a linha editorial para qual o veículo se inclina, o tipo de linguagem e a edição continuarão iguais. A diferença é que na nova tecnologia, ele seria “impresso” eletronicamente em papel digital, com a vantagem de poder ser levado no bolso e não perder a memória, ou seja, desamassando completamente e readquirindo a forma original. Os defensores dessa idéia ainda argumentam que além das notícias num jornal serem muito mais ricas em conteúdo, este ainda contém reportagens de cunho explorativo, explicativo ou descritivo, e as famosas colunas e crônicas de jornalistas renomados, que através de opiniões criaram um forte vínculo com o leitor. O pólo oposto vê o jornal como uma forma anacrônica de comunicação, sendo a internet a substituta ideal. Para eles, falta uma filtração no conteúdo, pois há muita coisa que o leitor certamente não lerá. A inclusão digital facilitaria o acesso à informação, ao contrário do jornal, pois com muita facilidade, e em questão de pouquíssimo tempo, o internauta tem acesso a qualquer notícia, do tema q ele preferir. Tudo rápido e fácil como a dinâmica atual impõe.
Nathalie Sulzbach

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