terça-feira, 28 de abril de 2009

Tim Berners-Lee, o pai da web

A World Wide Web, mais conhecida pela sigla Web, é um dos serviços da Internet, a rede mundial de computadores. É através desse serviço, criado pelo físico Tim Berners-Lee, que tornou-se possível navegar pelos sites com apenas um clique no mouse, sem a necessidade de decorar códigos complexos ou números extensos. Mas será q o físico do laboratório suiço Cern (centro europeu de pesquisas voltado para o estudo das partículas) tinha noção da revolução que causaria ao criar esse sistema? A resposta é simples: não. Na verdade, Tim buscava uma ferramenta que resolvesse os problemas que afetavam o desempenho do laboratório, como o fato de pessoas participando de alguns projetos mas que estavam separadas por longas distâncias e usando sistemas de computadores diferentes. Sua criação não foi patenteada, e Tim acredita que aí se encontra o segredo do sucesso: a web so prosperou por ser aberta. Outros sistemas semelhantes já haviam sido testados, mas fracassaram por não pensar na função pública que cabe a um serviço desses. Atualmente, Tim se dedica ao projeto que chama de "Web semântica", que segundo ele, vai permitir o cruzamento de informações com mais facilidade, independente do tipo de programa em que elas estejam guardadas. E quanto ao futuro da internet, o que Tim Berners-Lee tem a dizer? Tim acredita que a Web 2.0 pode não ter tanto retorno, pois nesse programa, os usuários não tem o controle sobre suas próprias informções. O gênio acredita que o futuro da internet é voltar a suas origens. "Na Web 3.0, isso tudo vai se tornar mais aberto e você terá mais controle sobre suas informações pessois e sobre como quer usá-las" - disse Berners-Lee. Parece que Tim acredita com veemência na função social de seu invento.
Nathalie Sulzbach

O jornal vai desaparecer?

A resposta converge para dois pólos opostos. Um pólo acredita com veemência que o jornal se manterá vivo, apenas mudará de suporte. A disposição das matérias, a linha editorial para qual o veículo se inclina, o tipo de linguagem e a edição continuarão iguais. A diferença é que na nova tecnologia, ele seria “impresso” eletronicamente em papel digital, com a vantagem de poder ser levado no bolso e não perder a memória, ou seja, desamassando completamente e readquirindo a forma original. Os defensores dessa idéia ainda argumentam que além das notícias num jornal serem muito mais ricas em conteúdo, este ainda contém reportagens de cunho explorativo, explicativo ou descritivo, e as famosas colunas e crônicas de jornalistas renomados, que através de opiniões criaram um forte vínculo com o leitor. O pólo oposto vê o jornal como uma forma anacrônica de comunicação, sendo a internet a substituta ideal. Para eles, falta uma filtração no conteúdo, pois há muita coisa que o leitor certamente não lerá. A inclusão digital facilitaria o acesso à informação, ao contrário do jornal, pois com muita facilidade, e em questão de pouquíssimo tempo, o internauta tem acesso a qualquer notícia, do tema q ele preferir. Tudo rápido e fácil como a dinâmica atual impõe.
Nathalie Sulzbach